quarta-feira, 17 de junho de 2009

Encontro 11 de maio - Relatório

Neste encontro, tivemos uma palestra que faz parte do
Curso de Formação Continuada 2009: "Caminhos e Interfaces"

voltado para professores de Literatura e Língua Portuguesa da Rede Pública Municipal de Uberlândia, MG

Tema da palestra: "Metodologia de leitura de Imagens"

Minstrantes:

Prof. Ms. Maria Rosalina Pereira Miguel (Cemepe/PMU)
Profa. Ms. Márcia Maria de Souza (Rede Arte na Escola /UFU)

A palestra teve o seguinte roteiro:

ROTEIRO PARA LEITURA DE IMAGENS

1º ESTÁGIO – DESCRITIVO
  • O que vejo?
  • O que é isto? O que mais me chama atenção nesta imagem?
  • O que mostra esta imagem?
  • O que está acontecendo?
  • Como são as cores, as formas e as relações espaciais entre os elementos que compõem esta imagem?
  • Quais as conexões possíveis entre os signos visuais observados nesta imagem e a minha realidade visual?
2º ESTÁGIO – INVESTIGATIVO
  • Os elementos percebidos e descritos me remetem a que?
  • Que outras imagens, conhecimentos e informações podem se relacionar com esta imagem?
  • Quem é o autor (artista) e porque ele criou esta imagem desta maneira?
  • Em que data, em que época foi feita?
  • Quais os materiais utilizados?
  • Qual é o título desta imagem (obra)?
  • O que os elementos que compõem os signos visuais percebidos comunicam e expressam para além da visualidade primeira (aparência)?
3º ESTÁGIO – INTERPRETATIVO
  • Essa imagem traduz alguma experiência relacionada com a minha realidade?
  • Que conhecimentos, que outras informações sinto necessidade de saber para aprofundar meu entendimento sobre essa imagem?
  • As relações entre os signos visuais, os signos materiais e os signos verbais observados me fazem pensar em quê?
  • O que ficou de mais forte desta imagem?
  • Quais são as conexões possíveis entre o “olhar” de quem criou esta imagem, meus conhecimentos, experiências e vivências e o contexto em que vivo?

Encontro 15 de junho - Relatório

Neste encontro, tivemos a palestra "Processos de Criação" que faz parte do
Curso de Formação Continuada 2009: "Caminhos e Interfaces"

voltado para professores de Literatura e Língua Portuguesa da Rede Pública Municipal de Uberlândia
, MG

Minstrantes:Profa. Doutoranda Aninha Duarte (DEART-UFU) /Profa. Mestranda Dayane de Souza Justino (DEART-UFU)

ROTEIRO DA PALESTRA

1) ARTISTA, OBRA, PROCESSO CRIATIVO, ESPECTADOR

  • O papel social na História da Arte
  • O reconhecimento de sua autoria
2) PROCESSO CRIATIVO (o enfoque especial)
  • Diversidade do Processo Criativo
  • Criação cognição, imaginário - retrato do caos inconsciente
  • A complexidade da criação - universo psíquico sensível
* Artistas, Tiravanija, Vergara, Veloso – Daynae , Aninha

3) OBRA
  • Leituras e análises de imagens
  • Metodologias de leituras
  • Crítica Genética
  • Tema, conteúdo, forma, estilos
4) ESPECTADOR
  • Teoria da Recepção
  • Participação ativa do espectador

domingo, 14 de junho de 2009

RELATÓRIO AULA 25/05/09

Embora nem todos os professores cursistas tenham lido, previamente o TP4, iniciamos e concluímos as discussões sobre ele nesse dia. Aqueles que fizeram sua leitura trouxeram alguns apontamentos, que foram socializados e discutidos pelo grupo.Trabalhamos os conceitos de LEITURA, ESCRITA e CULTURA a partir da internalização dos professores cursistas e depois avançamos na perspectiva conceitual exposta no TP4. Realizamos breves leituras de alguns textos e refletimos sobre sua aplicação em pequenos grupos e também no coletivo. Selecionamos atividades do AAA4, unidades 13, 14 e 15 para realizarem em pequenos grupos, seguida do relato de suas impressões. Sugerimos, ao término da aula, como Dever de Casa: Avançando da Prática 14 e 16. Percebemos que houve boa participação dos presentes, houve quem disse que o tempo está muito pequeno para tantas orientações e discussões, mas não houve quem sugerisse outras formas de organizar e/ou distribuir melhor o tempo.

RELATÓRIO AULA 04 de maio 2009

Iniciamos a aula no dia quatro de maio esperançosos de que todo o programa do dia seria cumprido, e, de fato, foi. Tivemos um momento, rápido, de apresentação individual, em que os professores cursistas responderam seu nome, escola onde trabalham e suas expectativas em relação ao curso. Apresentamos o GUIA GERAL unidade 1, a Proposta Pedagógica do GESTAR II, unidade 2, e em seguida trabalhamos os conceitos das palavras ENSINO e APRENDIZAGEM. A partir do conceito, breve reflexão quanto ao papel do professor em sala de aula. Avançamos discutindo a organização da Proposta Pedagógica do GESTAR II de Língua Portuguesa e a ementa do programa de Língua Portuguesa. Seguimos com breves leituras e discussões, ora no coletivo, ora em pequenos grupos, do TP3, que fora lido pelos professores cursistas, previamente, em casa. Selecionamos atividades do AAA3, unidade 9 e desenvolvemos, em sala, com os professores. Para encerrarmos deixamos como Dever de Casa: Avançando na Prática 10 e 12. Nesta aula percebemos que todos envolveram: opinaram, discutiram, colocaram suas experiências e dúvidas em relação ao conteúdo e sua aplicação. Embora a boa participação, solicitaram uma carga horária menor e menos tarefas de casa, pois não disponibilizam de tempo para aplicação. Solicitaram ainda, que os deixemos à vontade para escolherem o Avançando na Prática, pois pretendem combinar o Dever de Casa com o conteúdo que estão trabalhando em suas salas de aula, oportunizando, dessa forma, que o Avançando na Prática seja aplicado de maneira contextualizada.

sábado, 13 de junho de 2009

Atividades dos cursistas - Classificados

Seleção de classificados redigidos pelos cursistas durante aula do dia 18/05/2009

1)
Atenção mulheres solteiras entre 30 e 40 anos de idade! Homem alto, moreno, trinta e seis anos, nível superior, trabalhador, romântico, sincero e fiel procura mulher bem resolvida, extrovertida e independente para a construção de um relacionamento sério e duradouro
Prof. Carlos
2)
Meu nome é Iêda Valéria, sou mestre no que faço. Tenho muitos valores como persistência, fé na vida e nas pessoas. Não desisto nunca, quando sei que posso ajudar alguém. Levo essa minha qualidade para as salas de aula e meu relacionamento com meus alunos. Admiro muita gente, mas quem eu mais admiro sou eu mesma e a possibilidade que tenho de aprender com meus próprios erros, recomeçar e crescer. Se você estiver interessado em aprender a se valorizar e a se amar, conte comigo.
Profa. Iêda Valéria

3)
Atenção: ofereço meus conecimentos em Língua Portuuesa para alunos do 6o ao 9o ano que estão se sentindo perdidos em meio a gramática, para que possamos esclarecer qualquer dúvida em sua vida. Telefone para contato 467-1823. Falar com Ivonete.

Profa. Ivonete

Texto Oficina: "Composição: O Salário Mínimo"

O salário mínimo é tão pequenininho que cabe até no meu bolso. é por isso que ele é chamado de mínimo que quer dizer que menor não tem.
Meu pai diz que o salário mínimo é um dinheiro que não serve pra nada, mas na televisão o moço disse que só pode ser isso mesmo, e está acabado. Meu pai quase quebrou a televisão depois que o moço falou.
Meu pai anda chamando o salário mínimo de um outro nome, mas eu não vou dizer aqui, porque outro dia eu disse esse nome no recreio e a professora me deixou de castigo.
O salário mínimo deve ser muito engraçado porque quando falaram que ele tinha aumentado, lá em casa todo mundo deu risada.
Meu pai disse que uma vez um homem que era presidente falou que se ganhasse salário mínimo dava um tiro na cabeça, mas eu acho que ele estava brincando, porque quem ganha salário mínimo não tem dinheiro pra comprar revólver.
O meu pai não ganha salário mínimo mas com o que ele ganha também não dá pra comprar muitos revólveres a não ser de brinquedo e só de vez em quando.
O meu avô é aposentado. Ele não faz nada mas parece que já fez. Ouvi dizer que o salário mínimo não aumentou mais por causa dele. Eu não sabia que o meu avô era tão importante. Minha avó não é aposentada. Também, ela é muito velhinha, não dá pra ser mais nada.
Lá em casa falaram que com esse salário mínimo não vai dar mais pra comprar a cesta básica. Eu não sei muito bem o que é a cesta básica, mas parece que tem comida dentro. Se for, é só diminuir bastante o tamanho da cesta que aí cabe tudo.
Ouvi meu tio desempregado dizendo que tem um livro chamado Constituição, onde está escrito que com o salário mínimo a pessoa tem que comer, morar numa casa, andar de condução, se vestir e uma porção de coisas. Coitado do meu tio. A falta de emprego está deixando ele doidinho.
Quando eu crescer não vou querer salário mínimo, mesmo que seja o dobro. Parece que ele é tão pequeno que mesmo que seja o dobro do dobro ele continua mínimo.
A minha mesada é muito pequena, mas inda bem que ninguém inventou a mesada mínima, porque com o que minha mãe me dá quase não dá pra comprar figurinha.
Pronto. Isso é o que penso do tal salário mínimo. Espero que a professora dê uma boa nota porque ela é muito boazinha e merece ganhar muito mais do que todos os salários mínimos juntos.
Só mais uma coisa: se eu fosse presidente da República mudava o salário mínimo para um salário bem grande e chamava ele de salário máximo.

Extraído de: Jô Soares - Veja edição 1444, ano 29, n. 20, 15 de março de 96

Oficina 6, Unidade 12, TP3

Texto condutor: "Composição: o salário mímimo" - Jô Soares

Oficina realizada em 18 de maio de 2009
Sistematização das respostas dos professores cursistas


Sistematização: Gêneros e tipos textuais (120 minutos)

Proposta de atividade: formar grupos de quatro pessoas para ler e analisar o texto em questão

Grupo 01: ler, analisar o texto e enumerar argumentos para que ele seja considerado um exercício de redação escolar.

  • É uma simulação de produção de texto de um aluno, provavelmente , das primeiras séries do ensino fundamental.
  • A linguagem do texto é coloquial, com expressões da linguagem oral, por exemplo "lá em casa".
  • Linguagem simples e informal com presença de gírias (nível infantil).
  • Os argumentos e exemplos são utilizados dentro do ambiente familiar.
  • A estrutura é típica de uma redação escolar.

Grupo 02: ler, analisar o texto e enumerar argumentos para que mostrem não tratar-se de um exercício escolar.

  • Uma criança não teria argumentos diferentes como os apresentados no texto (abrangendo áreas sociais diferentes).
  • Usa de ironia o tempo todo.
  • É uma crítica social.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Trabalho com Chaplin - Biografia

Recorte a foto do autor como um quebra cabeça e coloque a informação inicial.
A cada parte que o aluno colocar corretamente , dê uma informação investigativa sobre ele para que eles tentem reconhecê-lo por meio desses fragmentos e das dicas dadas:

Morreu aos 88 anos , no dia de Natal , de 1977 , de um derrame cerebral.
Seu posicionamento político sempre pendeu para a esquerda.
Ainda criança ele esteve de cama por duas semanas devido a uma séria doença quando, à noite, sua mãe sentava-se na janela e representava o que acontecia fora de casa.
Teve 4 esposas mas nunca deixou que a luxuria lhe tirasse a criatividade. Estava sempre criando , escrevendo e improvisando.
Ele tinha 54 anos quando se casou pela última vez enquanto a mulher , tinha 17. Este casamento foi longo e feliz, com oito filhos.
Personalidade mais criativa , escreveu , atuou , dirigiu , produziu e financiou seus próprios trabalhos.
Suas comédias relatavam a vida real.
Foi o mais famoso ator de Hollywood e posteriormente um notável diretor.
Ganhou duas vezes o Oscar.

Quando se formar todo o retrato , leia a biografia , estimulando-os sobre o autor e sua(s) obra(s):
CHARLES CHAPLIN
Sir Charles “Charlie” Spencer Chaplin foi o mais famoso ator dos primeiros momentos do cinema hollywoodiano, e posteriormente um notável diretor. No Brasil ,é também conhecido como Carlitos (equivalente a Charlie), nome de um dos seus personagens mais conhecidos. Seu principal personagem foi O Vagabundo_ um andarilho pobretão com as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro, vestindo um casaco firme e engraçado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, um chapéu-coco ou cartola, uma bengala de bambu e sua marca pessoal, um pequeno bigode.
Chaplin foi uma das personalidades mais criativas da era do cinema mudo; ele atuou, dirigiu, escreveu, produziu e eventualmente financiou seus próprios filmes. Chaplin, cujo quociente de inteligência era de 140, foi também um talentoso jogador de xadrez. Nasceu em Londres, dos pais Sr. Charles e Hannah Harriette Hill, ambos animadores do Music Hall. Seus pais separaram-se logo após seu nascimento, deixando-o aos cuidados de sua mãe cada vez mais instável emocionalmente.
Em 1896, ela ficou desempregada e não conseguia encontrar outro emprego; Charlie e seu meio-irmão mais velho Sydney tinham de ser deixados em uma casa de trabalho , mudando-se após várias semanas para a Escola de crianças órfãs e destituídas. Seu pai faleceu com problemas de vício em bebida quando Charlie estava com 12 anos de idade, e sua mãe ficou com sérios problemas mentais e mais tarde foi admitida no Asilo . Ela faleceu em 1928. Chaplin subiu ao palco pela primeira vez aos 5 anos, em 1894, quando representou no Music Hall diante de sua mãe, que lhe ensinou a cantar e representar.
Ainda criança ele esteve de cama por duas semanas devido a uma séria doença quando, à noite, sua mãe sentava-se na janela e representava o que acontecia fora de casa.
O Grande Ditador (The Great Dictator, 1940) foi o seu primeiro filme com som. Foi, também, uma afronta a Adolf Hitler e ao fascismo que se reinava na época. Foi filmado e lançado nos Estados Unidos um ano antes da entrada do país na Guerra. O papel de Chaplin era duplo: o de Adenoid Hynkel, clara alusão ao nome de Hitler, e de um barbeiro judeu que é cruelmente perseguido pelos nazistas. Hitler era um grande fã de filmes, e sabe-se que ele tenha visto o filme duas vezes (segundo registros de seu cinema particular). Após o descobrimento do Holocausto, Charles revelou que não conseguiria brincar com o regime nazista como brincou no filme se soubesse da extensão do problema.
O posicionamento político de Chaplin sempre pendeu para a esquerda. Vários de seus filmes seguiram essa tendência, principalmente Tempos Modernos (Modern Times, 1936), que foi uma crítica à situação da classe operária e dos pobres em geral.
Chaplin viajou para a Inglaterra em 1952, mas seu retorno aos EUA foi proibido pelo Serviço de Imigração, devido a acusações de “atividades não-americanas”, na época do macarthismo. Foi um processo encabeçado por J. Edgar Hoover. Decidiu, então, permanecer na Europa, e foi morar na Suíça. Chegou a retornar aos Estados Unidos em 1972 para receber seu Oscar, que ganhou duas vezes. O primeiro foi recebido em 16 de Maio de 1929, por The Circus. Seu segundo prêmio veio 44 anos depois, em 1972, pelo “seu incalculável efeito na indústria do cinema”. Ele se viu livre de seu exílio e recebeu seu prêmio menos de um mês antes da morte de J. Edgar Hoover. Chaplin também foi nomeado sem sucesso para Melhor Filme, Melhor Ator, e Melhor Roteiro Original em O Grande Ditador (The Great Dictator, 1940), e novamente por Melhor Roteiro Original em Monsieur Verdoux, de 1947. Em 1973, recebeu um Oscar de Melhor Trilha Sonora em Filme Dramático pelo filme Limelight ou Luzes da Ribalta no Brasil, de 1952. Devido às dificuldades de Chaplin com o macarthismo, o filme não estreou em Los Angeles quando foi produzido. Isso só foi acontecer em 1972. Seu último filme foi A Countess from Hong Kong, de 1967.
Seus sucessos profissionais tiveram reflexos diretos em sua vida pessoal por várias vezes. Em 23 de outubro de 1918, Chaplin casou-se aos 28 anos de idade com Mildred Harris, de 16. Tiveram um filho que morreu ainda bebê. Divorciaram-se em 1920. Aos 35, apaixonou-se por Lita Grey, também de 16 anos, durante as preparações de The Gold Rush. Casaram-se em 26 de Novembro de 1924, quando ela ficou grávida. Tiveram dois filhos. Divorciaram-se em 1926, enquanto a fortuna de Chaplin chegava a US$ 825 000. O estresse do divórcio somado com os impostos que não paravam, terminaram por deixar os cabelos de Charles brancos.
Chaplin casou-se secretamente aos 47 anos com Paulette Goddard, de 25, em Junho de 1936. Depois de alguns anos felizes, este casamento também terminou em divórcio, em 1942. Durante este período, Chaplin namorou Joan Barry, atriz de 22 anos. A relação terminou quando Barry começou a perturbá-lo. Em maio de 1943, ela informou a Chaplin que estava grávida, e exigiu que ele assumisse a paternidade. Exames comprovaram que Chaplin não era o pai, mas na época tais testes não tinham muita validade, e ele se viu forçado a pagar US$ 75 por semana até que a criança fizesse 21 anos. Depois, conheceu Oona O’Neill, filha do dramaturgo Eugene O’Neill. Casaram-se em 16 de Junho de 1943. Ele tinha 54 anos enquanto ela tinha 17. Este casamento foi longo e feliz, com oito filhos.
Em 4 de Março de 1975, depois de muitos anos de exílio, foi condecorado cavaleiro pela Rainha Elizabeth II. Tal honra foi proposta pela primeira vez em 1956, mas vetada pelo departamento de imigração britânico, já que acreditava-se que Chaplin fosse comunista.
Charles Chaplin morreu aos 88 anos no dia de Natal (25 de Dezembro) de 1977 em Vevey, Suíça em consequência de um derrame cerebral e foi enterrado no Cemitério Corsier-Sur-Vevey em Corsier-Sur-Vevey, Vaud, Suíça. Três meses depois, em 3 de Março de 1978, ladrões invadiram o cemitério na calada da noite, violaram a sepultura e roubaram o corpo numa sórdida tentativa de extorquir dinheiro de sua família. O plano falhou, os ladrões foram capturados e condenados à morte, o corpo foi recuperado onze semanas depois, no Lago Léman, e novamente enterrado em Corsier-Sur-Vevey. Mas como medida de precaução, a família mandou construir dentro do túmulo, por sobre o compartimento do caixão, uma espécie de tampão de concreto espesso de 6 pés de largura pesando quase 400 quilos para evitar que o corpo pudesse ser novamente roubado. Há uma famosa estátua de Chaplin em Vevey.
Neste momento , pode-se pedir que os alunos redijam uma produção de texto __BIOGRAFIA.

Aula dada

Gibi- diversão e aprendizado

Informações da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Criar textos que relacione imagem e diálogo de forma criativa e lúdica; Unir duas expressões: a literária e a artística. Aprender a criar histórias com o portador textual: quadrinhos; Apropriar-se da escrita formal; Ilustrar os textos através de ferramentas tecnológicas; Desenvolver uma história que conjugue texto e imagem através de um software.
Duração das atividades
Uma seqüência de atividades de 8 aulas
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Verifique quais são os conhecimentos que os alunos possuem sobre o gibi. Discussão sobre o que é o gibi? Como criar histórias?
Orientações didáticas
· É fundamental que o professor pesquise sobre o processo de produção de um gibi.
· É importante que o professor organize uma caixa ou um espaço na sala de aula com diferentes gibis. Estes podem ser obtidos através de doação. Para servir de repertório para os alunos.
· Estimule os alunos a lerem as histórias e trocarem suas impressões sobre as mesmas.
· O projeto deve ser debatido com os alunos e suas sugestões devem ser levadas em consideração;
· Caso seja possível, utilize os recursos de internet para enriquecer as pesquisas, troca de e-mail e até mesmo um projeto colaborativo com outra classe.
· Estimule a criatividade dos alunos e faça intervenções para que o estudo da língua seja um dos elementos –chave.
· Organize o trabalho em duplas, pois a produção será valorizada por conter pelo menos 2 contribuições. A dupla produtiva estimula aos alunos a aprenderem uns com os outros.
· Converse sobre a importância do trabalho em grupo e quais devem ser os procedimentos em momentos de conflito;
· Socialize as descobertas de cada aluno com todos os outros;

Storyboard- Descrição quadro a quadro- contendo informações do cenário, personagens e diálogos. Ou seja, é o planejamento de cada quadro da história. Como se irá trabalhar com um software o Hagaquê, é necessário, escolher antecipadamente as figuras, cenários e diálogos para otimizar o tempo. Esse banco de dados deve ser disponibilizado em uma pasta do computador de acesso a todos os alunos. O Storyboard pode ser feito em uma folha de sulfite dividida em vários quadros.
· Que o projeto desenvolvido não tenha um fim em si mesmo, mas que gere desejo por descobrir outros assuntos. É importante sempre enfatizar para os alunos que o conhecimento é algo que não tem fim, sempre há algo a descobrir.
Socializar a idéia do projeto com os alunos.
Esse primeiro contato com o projeto é fundamental para o sucesso de seu desenvolvimento. Os alunos precisam se sentir parte dele, e portanto consultados e desafiados. O planejamento pode ser coletivo, feito em uma cartolina para se ter certeza que todos estão acompanhando todas as fases. Envolva os alunos também na captação de recursos, fazendo uma campanha para arrecadação de gibis na escola.
Escolha da temática
· A dupla de alunos pode negociar e escolher um livro infantil ou um capitulo, o desafio seria transformá-lo em uma história de gibi;
· Ou ainda, continuar uma história finalizada, imaginando como seria , a continuidade da história , o que acontece depois dos felizes para sempre.
· Pode-se escolher um gênero, histórias de medo, no qual o desafio seria dar um final humorístico às histórias.
· Os alunos podem selecionar um fato do mês e criarem histórias sobre ela.
· Uma outra possibilidade seria criar uma história a partir de uma música.

Sequência didática

● Entregar uma pequena história para as duplas e pedirem para analisar quais elementos aparecem. O professor pode ir registrando em um cartaz as ponderações dos alunos. (balões, sons que aparecem, seqüência, etc.). Caso não apareça algum elemento, o professor como parceiro mais experiente deve contribuir, nomear, por exemplo as onomatopéias.
● Faça uma brincadeira para garantir que os elementos, ou seja a relação entre símbolo e mensagem estejam claras para todos. Faça quadrinhos com mensagens em cartões, divida a classe em grupos e um representante de cada grupo por vez, deve sortear um cartão e representar para a equipe através de mímica ou desenho, caso o grupo no tempo determinado acerte a equipe ganha um ponto, vence a equipe que tiver o maior número de pontos. Certifique-se que mesmo a equipe não ganhe o ponto, aprenda e adquira o conhecimento. Enfatize que o objetivo da brincadeira é aprender!
● Eleger a temática;
● Discutir o roteiro; (personagens, cenários, diálogos, trama, etc.)
● Apresentar cada um dos elementos que compõem as histórias em quadrinhos e suas funções.
● Converse com eles sobre a idéia de movimento e como ela é obtida através do desenho compare com a animação. Utilize o filme: Animando do site portacurtas, pois este é uma brincadeira sobre o movimento.
http://www.portacurtas.com.br/Filme.asp?Cod=76
● Elaborar o storyboard. Nessa fase é preciso que o professor faça boas intervenções para a riqueza das histórias.
● Ensinar os alunos a usarem o HAGAQUÊ. É um programa bem intuitivo, mesmo os alunos que não são alfabetizados formalmente o utilizam com muita facilidade.

Fonte http://www.divertudo.com.br/quadrinhos/quadrinhos-txt.html acessível em 15 de setembro de 08

HAGAQUÊ:
Um editor de histórias em quadrinhos com fins pedagógicos. O HagáQuê foi desenvolvido de modo a facilitar o processo de criação de uma história em quadrinhos por uma criança ainda inexperiente no uso do computador, mas com recursos suficientes para não limitar sua imaginação.
Para fazer o downnload do programa:
www.nied.unicamp.br/~hagaque/
Þ O HAGAQUÊ permite inserir fotos, com uma câmera digital, os alunos podem ser também personagens de suas histórias.
Þ Caso possua internet, construir um banco de imagens ou como opção CD-ROM com cliparts para que o aluno possa construir suas histórias.
Þ É importante que as duplas possam ler as histórias dos colegas e opinarem de forma construtiva. Essa ação demonstra para os alunos que todos podem se ajudar.
Þ Revisar coletivamente os textos, identificando possíveis erros ortográficos.
Þ Pode-se fazer um concurso entre os alunos para elaboração da capa do gibi. Para manter a imparcialidade, alunos de outras classes podem escolher o vencedor. Nessa fase é imprescindível conversar com os alunos sobre o valor de cada trabalho e que o escolhido representará a dedicação de todos.
Þ Marcar uma data para o lançamento do gibi, convide os pais para participarem.
Dicas:
1-Para alunos na fase inicial de alfabetização, pode-se propor a criação de tirinhas. No site da turma da Mônica, há vários exemplos para discutir com os alunos. Pode-se recortar também tiras de jornal e analisar as diferenças

2- Para incentivar a pesquisa de campo, os alunos podem entrevistar um profissional de histórias em quadrinhos por e-mail , ou ainda fazer uma pequena vídeo-conferência através de site de conversa instantânea ou o SKIPE . Para este recurso é necessário que o entrevistado possua webcam. Para qualquer uma das estratégias é importante fazer antecipadamente o roteiro de perguntas com os alunos. 3- Faça uma visita a uma editora e conheça todo o processo de elaboração de um gibi. Registre o passeio com fotografias, para facilitar o acesso ao processo, quando ele for retomado em sala de aula. 4- Associe-se a alguma comunidade virtual ou lista de discussão que discuta o tema- quadrinhos, esse tipo de troca é muito interessante para o professor, pois representa uma ampliação de recursos e contatos.
Recursos complementares
Sulfite, cartolina, gibis, HAGAQUÊ, computador se possível internet e câmera digital. Fontes de Pesquisa: http://www.nied.unicamp.br/~hagaque/ http://www.monica.com.br/comics/seriadas.htm http://www.sobresites.com/quadrinhos/ http://www.monica.com.br/comics/tirinhas.htm
Avaliação
Relacionar o avanço de cada aluno com a elaboração do projeto em termos: - Escrita - Criatividade - Trabalho em grupo - Relação texto- imagem


E-mail

---------- Forwarded message ----------From: Patricia Afonso Ferreira <patriciaafonsof@gmail.com> Date: 2009/5/18Subject: Re: GESTAR I ITo: Cláudia Vitorino <claudiavitol@gmail.com>
Obrigada pelos e-mails!!
Você é muito pontual.Parabéns!
Adorei a aula sobre felicidade.
Saí de lá mais leve e muito mais feliz.Valorizei cada momento do meu dia.
Com certeza foi uma aula que fez toda a diferença.
Lembrei de uma entrevista que assisti no fantástico, quando em uma casa de recuperação para meninas que foram estupradas, as professoras colocavam aquela música :"Dona" do roupa nova, para elas cantarem, porque segundo a psicóloga a música, o ato de cantar esta bonita letra ,fazia elas terem força e auto- estima, assim tinha uma recuperação melhor. Sabe aquela música da viúva Porcina da novela roque santeiro; Trecho:"
Dona dos seus ideias, ...sonhos sempre verdadeiros...não a pedras em teus caminhos , não a ondas em teu mar...não há nada que te impeças de VOAR!"Procure no youtube ou na internet, a música chama: Dona- Roupa nova.
Abração!
Patrícia